Segurança do Uruguai é suspeito de assédio sexual na Copa América, em Cuiabá

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Harold Ferreira Roldos, segurança da seleção uruguaia de futebol, foi acusado, na madrugada desta segunda-feira (21), de assédio sexual por uma funcionária da Conmebol que estava no hotel onde a Celeste se hospedou para o duelo contra o Chile na Copa América 2021, que foi realizado em Cuiabá, conforme o calendário da Copa América 2021.

O ato teria ocorrido entre a noite de domingo e a madrugada de segundo, com registro imediato da funcionária do hotel. Segundo relato da vítima aos policiais do Mato Grosso, após cumprimentá-la, Harold passou a assediá-la, com pedido de um beijo em troca de dinheiro, além de perguntas pessoais e invasivas.

Câmeras de segurança do hotel ainda notaram ele a segurando pelo braço. Foi quando seguranças do estabelecimento tomaram providências para garantir a integridade da funcionária, além de comunicar a polícia local.

O acusado negou a denúncia e foi encaminhado à Delegacia Especializada da Mulher, onde passou a noite detido. O hotel Deville Prime, local do ocorrido, afirmou que está colaborando com as investigações policiais.

Logo após a denúncia, a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) informou o desligamento de Harold Ferreira Roldos.

A Associação Uruguaia de Futebol informa no dia de hoje que desvinculou um funcionário integrante da delegação na Copa América do Brasil, como consequência de ter sido denunciado por suposto comportamento repudiável e inaceitável. Uma vez de volta a Montevidéu se dará início ao processo formal de investigação administrativa correspondente, respeitando as garantias do devido processo“, informou, em nota, a AUF.

A Conmebol evitou citar nomes em sua manifestação, mas se colocou totalmente contrária a tal conduta. Confira a nota na íntegra:

Diante de uma denúncia de assédio sexual contra um integrante de uma delegação que participa da Conmebol Copa América, a Confederação Sul-Americana de Futebol afirma o seguinte:

A Conmebol está atenta às resoluções emanadas das autoridades judiciais ou administrativas que tratem da reclamação e acatará pontualmente o que estas estabelecerem.

A Conmebol rejeita e condena veementemente qualquer forma de assédio sexual.

A Conmebol continuará trabalhando por um futebol livre de discriminação, violência e assédio e a favor do esporte como instrumento de desenvolvimento e crescimento das pessoas e das sociedades.

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